sexta-feira, junho 30, 2006

Até ao nascer do sol de um novo dia

O espaço temporal em que nos deslocamos e fazemos a nossa viagem é uma paisagem verde, com árvores, uma cascata, uma praia, um deserto seco e árido, uma imensidão de gelo. Uns dias são cinzentos, outros cheios de cor, outros nem por isso, porque a interacção com o meio os faz dessa forma. Há sempre factores externos que influenciam a nossa forma de estar.
É por isso que é bom poder "chegar-me a ti e deixar-me estar", nem que seja em silêncio, porque sei que o sol se pôs hoje, mas amanhã voltará a nascer e assim será até ao fim dos meus dias, ainda que, por vezes, as nuvens o encubram.

quinta-feira, junho 29, 2006

LOU RHODES

Lou Rhodes - Each Moment New



" I took a day off yesterday, just to walk around Lisbon. I love Lisbon, i think it´s a beautiful city. It felt good. But suddenly i stoped i thought "Shit, i forgot my camera!" So many things i´d like to keep. And then, i realized what i was thinking didn´t make any sense, because instead of joying the moment i was worried about taking some pictures."

Um concerto intimista, com uma acústica excelente, em que o público vibrou a cada particularidade da música da ex vocalista dos lamb. Um contrabaixo, uma bateria, um violino, duas violas e duas vozes foi quanto chegou para levar ao extâse a plateia a meio gás que se encontrava na sala, à medida que se percebia a intensidade de cada instrumento.

A sua voz, quente, forte proporcionou um espectáculo sensorial, calmo, ao mesmo tempo excitante tendo em conta a progressão de cada música, em que ora os instrumentos parecem fraquejar para logo de seguida dar lugar a um ritmo mais acelerado que sobe de forma gradual e agradável.

Durou 1h30m. A sua beleza física, simplicidade e profundidade das letras fizeram um concerto memorável, em que a pedra de toque foi, sem dúvida, a percepção auditiva aliada à visualização da riqueza instrumental que compõem cada uma das músicas desta Senhora.


Each Moment New

A wise man said to me
Don’t underrate simplicity
So I strip my life away
And try to live each day by day
And feel
Each moment new
Tho so hard I try
So many failings cloud my eye
And with troubled mind
A sense of peace so hard to find
To feel
Each moment new
But I will be
All I can be
Do everything
With all I have in me
Life is a blessing
This much I know
And every lesson
Can only help us grow
To feel...
Each moment new
Another thing we missed
Love is really all there is
And together, sure
Most anything we can enjoy to feel
Each moment new
To feel
Each moment new

segunda-feira, junho 26, 2006

Absinto


"Degas retrata o falso luxo do modelo de sociedade da época em O Absinto, mostrando a palidez do rosto da moça, diante de um copo de bebida, como se os laços dos sapatos e os enfeites do vestido e do chapéu de repente se transformassem em algo estúpido e superficial, numa expressão de fracasso, solidão e abandono. Ao lado dela é retratado um homem vulgar e presunçoso, que parece não lhe dar a menor importância."

quinta-feira, junho 22, 2006

Tragédia - Parte 2

Oh... Então não é que descobri uma verdade terrível: há 43 pessoas com o mesmo nome que eu. Parece que a Madeira está a aderir em grande...

Oh triste realidade!

terça-feira, junho 20, 2006

De onde veio a imagem dos ET´S?



Brevemente, a teoria pessoal e a história de como foi criada a imagem dos seres extraterrestres...

segunda-feira, junho 19, 2006

Ao som da marcha fúnebre de Chopin:

-Acho que esta música te está a fazer mal à cabeça. Vou trocar de música.
-Achas?
-Acho. Estás intratável.
-Então troca lá a ver se notas diferença.

(ao som dos The gift)

-Então, notaste diferença?
-Acho que sim, sorriste mais!
- Náaaaa!!!!

sexta-feira, junho 16, 2006

AL BURRICA
2966
Brr
Peixinho da Horta
música

quarta-feira, junho 14, 2006

O que há num olhar?


Alegria.
Tristeza.
Saudade.
Encantamento.
Sensatez.
Calma.
Tranquilidade.
Agitação.
Concentração.
Amor.
Carinho.
Ternura.
Raiva.
Irritação.
Profundidade.
Densidade.
Sonho.
Sono.
Páro. olho o cinzento do dia. apetece-me ficar à chuva e ficar com frio só para chegar a casa e sentir o banho quente. queria que à minha volta nada houvesse. escuto o barulho da chuva. está lá fora e tenho que acender as luzes. concentro-me no ruído citadino e queria que fosse campestre. queria que a chuva batesse na minha janela.

páro. sorrio. cedo. sigo.
Get into the swing...
Get into the swing...
Get into the swing...
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht

segunda-feira, junho 12, 2006

There is always a first time for everything...

quinta-feira, junho 08, 2006

Pisces from my garden


I was looking for something, but that unexpected something didn´t come. I got tired and frustrated and had nowhere else to go. So i came to you, expecting you to hear me, to hold me, to say the right words i needed to hear, but you didn´t. And so i went to see a doctor. I thougth maybe he could help me. He did in some way. He showed me that we can always share our point of views, our little things with anyone who is able to listen to. But still... I have not found what i cannot look for.

terça-feira, junho 06, 2006

Marlene on the wall

"Even if I am in love with you
All this to say, what's it to you?
Observe the blood, the rose tattoo
Of the fingerprints on me from you
Other evidence has shown
That you and I are still alone
We skirt around the danger zone
And don't talk about it later
Marlene watches from the wall
Her mocking smile says it all
As the records the rise and fall
Of every soldier passing
But the only soldier now is me
I'm fighting things I cannot see
I think it's called my destiny
That I am changing
Marlene on the wall
I walk to your house in the afternoon
By the butcher shot with the sawdust strewn
"Don't give away the goods too soon"
Is what she might have told me
And I tried so hard to resist
When you held me in your handsome fist
And reminded me of the night we kissed
And of why I should be leaving
Marlene watches from the wall
Her mocking smile says it all
As she records the rise and fall
Of every man who's been here
But the only one here now is me
I'm fighting things I cannot see
I think it's called my destiny
That I am changing"

Suzanne Vega

Volteio

Agora sem os pés nos estribos,
agora sem as rédeas...
E não caiu, ganhou equilíbrio...