quarta-feira, setembro 28, 2005

Chained...


Pois é, estava eu na minha visita habitual ao mundo da blogosfera, quando reparei que me tinham lançado um repto. Sendo assim, "não vá o diabo tecê-las", decidi aceitá-lo e vitimizar mais cinco que abaixo indicarei.

Ora, então cá vai:

5 coisas que me tiram do sério:

1- perceber a meio de uma conversa que afinal estava a ter um monólogo e não um diálogo porque a pessoa continua a utilizar precisamente os mesmos argumentos depois de lhe explicar por "a+b" que não é assim;

2- a impossibilidade de resolver coisas que não estão ao meu alcance, vulgo impotência;

3- o meu carro não pegar de manhã;

4- hipocrisia, arrogância, falta de humildade e de carácter;

5- ver animais abandonados e/ou maltratados.


Gosto especialmente de:

- dormir numa cama acabadinha de fazer e cheirar o perfume do amaciador nos lençóis;

- saborear um bom vinho tinto e umas boas "ticas" (para quem não sabe, "ticas" é um termo alentejano para designar bocadinhos de pão com linguiça e queijinho)na companhia de amigos a conversar;

- ouvir boa música;

- praia;

- dançar;

- ver o pôr-do-sol;

- estar quentinha, debaixo de uma manta no Inverno e ouvir a chuva lá fora;

- conhecer pessoas novas.


5 albuns:

1- Radiohead - Ok Computer;

2- PJ Harvey - To bring you my love;

3- The Smiths - Best of I e II;

4- Cranberries - Ode to my family;

5- Smashing Pumpkins - Mellon Collie and the Infinite Sadness (não posso deixar escapar esta oportunidade para dizer que o meu cd está autografado!!!)
Esta oportunidade de mostrar em 5 albuns o panorama musical pessoal parece-me muito limitada. Por outro lado, se assim é chato, de outra forma nunca mais saía daqui...


5 músicas:

1- Hey - Pixies;

2- Bigmouth Strikes Again - The Smiths;

3- Sit down. Stand up - Radiohead;

4- Lovesong - The Cure;

5- This Mess we´re in - PJ Harvey


Albuns no IPod: (ou leitor de cd´s no carro - porque não é dado adquirido que todas as pessoas tenham um jingarelho destes, pois não?)

- compilação personalizada;

- Depeche Mode - The Singles 86-98

- The Cure - Galore;

- James - Getting away with it...Live

- Margarida Pinto - Apontamento;

- Josh Rouse - 1972;

- Coldplay - X&Y;

- Bryan Ferry - Best of;

- Bob Dylan - Best of;

- Air - Moon Safari;

- Zero7 - When it falls;

- Sting - Sacred Love
(...)


5 pessoas a quem passo a palavra:(desculpem, mas vai ter que ser)

A Different Place
Menina da Rádio
Entre Sonhos
Peut-Être
Retalhos da Vida de Um Neurótico

sexta-feira, setembro 23, 2005

Morra o gato, morra farto!


Ora aqui está um dos provérbios portugueses a que achei uma certa piada, porque desconhecia. Há sempre partes culturais que nos escapam e este dito não constitui excepção. Ouvi-o por ocasião do casamento de uma amiga, que se realizou no alentejo.

O provérbio não suscita dificuldades de compreensão, mas eu queria confirmar a existência do mesmo, não fosse tal frase proferida num momento de grande capacidade de acomodação das palavras aos feitos, sem passado longínquo ou testemunhas que lhe valessem.

Assim, decidi fazer uma busca na net à procura do tal "Morra o gato, mas morra farto!". Encontrei, de facto, mas não é o gato que morre farto. É a Marta. Provincialismos!

É engraçado como ouvi-lo me faz lembrar automaticamente de casos de pessoas com doenças graves, irremediavelmente limitadas no que fazem, no que comem, no que bebem e penso que o primeiro verbo traduz todo o universo de actividade, sendo, por isso despiciendo enumerar qualquer outro que traduza esta minha ideia.

Mas, além destas situações consigo ainda gizar outra: a de pessoas normais que, ainda que não afectas ao mesmo regime de limitações das supra descritas, se sujeitam às mesmas por opção própria, seja por acomodação, por falta de coragem, por medo... whatever...

Questão fundamental será averiguar da felicidade de cada um. Contudo, parece-me que a natureza do ser humano não se contenta, pura e simplesmente, com o que tem. Até porque se assim não fosse não, a Humanidade não teria evoluído.

Todavia, este provérbio não deixa de ser um contrasenso relativamente a outro que diz "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer". Aqui apela-se a uma vida sem vícios, sem excessos...

Mas, enfim... há provérbios para todos os gostos. Cada um aproveita os que quiser para ajudar a fundamentar a sua realidade distorcida...

Subjectiva.

Em última análise, não queremos todos ser felizes?

quarta-feira, setembro 14, 2005

Phoebe Zeitgeist


"Sangue no Pescoço do Gato"

"Phoebe Zeitgeist foi enviada à terra por uma estrela distante para fazer uma reportagem sobre a democracia dos homens.

Contudo, tem algumas dificuldades porque não percebe a linguagem dos homens.

Os homens querem conquistá-la, as mulheres dão-lhe o braço, vão ser amigas.
Tentam dialogar. Dissertam sobre a sua filosofia de vida, amores, desamores, trabalho.

Phoebe nada diz, observa os gestos inusitados.

O cabelo do Galã, ensopado em gel não lhe dá tanto estilo quanto ele imagina. A rapariga dança de forma exuberante, como se ouvisse um samba.

É como se cada pessoa não tivesse direito à sua própria história, porque na sociedade que está a ser retratada todas as histórias são possíveis.

Que espaço existe na nossa sociedade para o homem?

Que relação entre o indivíduo e o colectivo pode existir nesse espaço?

Queremos entender."


In DN 14/09/2005, por Maria João Caetano




quinta-feira, setembro 01, 2005

Paradoxos...




http://postsecret.blogspot.com

Já tenho música...

É verdade... Os meus agradecimentos a quem de direito.