quarta-feira, setembro 27, 2006

"O sentimento é a linguagem da alma.
Se queres saber realmente o que algo significa para ti, vê como é que te sentes em relação a isso. Os sentimentos são por vezes difíceis de descobrir - e muitas vezes ainda mais difícieis de reconhecer. Contudo, é oculta nos teus mais profundos sentimentos que se encontra a tua mais sublime verdade. O segredo está em chegar a esses sentimentos. (...)
Pensar e sentir não são a mesma coisa, embora possam ocorrer ao mesmo tempo. Ao comunicar através do pensamento, utilizo muitas cenas e imagens, razão pela qual os pensamentos são mais eficazes que as simples palavras como instrumento de comunicação.
Para além dos sentimentos e dos pensamentos, uso também o veículo da experiência como óptima transmissora.
E, finalmente, quando todos eles falham - sentimentos, pensamentos e experiência - utilizo palavras. As palavras são de facto o menos eficaz dos meios de comunicação. São as mais susceptíveis de interpretações erradas, muito mais frequentemente deturpadas.
E porquê? Por aquilo que as palavras são. As palavras são meras elocuções: ruídos que expressam sentimentos, pensamentos e experiências. São símbolos. Sinais. Signos. Não são Verdade. Não são coisa real.
As palavras poderão ajudar-vos a compreender algo. A experiência permite-vos conhecer. Existem, porém, certas coisas que não podem ser experienciadas. Por isso dei-vos outras ferramentas de conhecimento. A que se chama sentimentos.
E também os pensamentos. (...)
A vossa experiência e os vossos sentimentos a respeito de qualquer coisa representam aquilo que conhecem, factual e intuitivamente, dessa coisa. As palavras apenas conseguem simbolizar e, muitas das vezes confundir aquilo que conhecem (...)"

in, Conversas com Deus, Livro 1

segunda-feira, setembro 25, 2006

O que eu mais queria nestes dias era que fizesse frio suficiente para poder acender a lareira...

sexta-feira, setembro 22, 2006

O Elogio Do Amor

Por Miguel Esteves Cardoso:

Em jeito de partilha, a propósito disto, cá vai um texto muito bom:

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banançides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

quinta-feira, setembro 21, 2006

As multifuncionalidades do Post It...

Is all there is?

Na amizade?

Resta-me observar o sol a esconder-se na água lá no fundo do horizonte. Sentir as mãos parcialmente quentes pela chávena de cacau quente que seguram, enquanto a boca gesticula palavras providas ou não de sentido e os olhos apreciam a beleza à volta e o corpo sente o frio do Inverno que vem calmamente bater à porta, imponentemente.

terça-feira, setembro 19, 2006

Plutão recorre aos tribunais

Liga dos Planetas:
Plutão entrega providência cautelar junto do Tribunal Administrativo de Lisboa

Depois de ter sido despromovido à Segunda Liga dos Planetas, Plutão recorre aos tribunais civis de forma a suspender todo o Campeonato Interplanetário.

Plutão tinha subido à primeira liga deste campeonato há mais de 70 anos e foi agora despromovido porque é pequenito. Plutão não se conformou e recorreu aos tribunais com o argumento de é "pequenito mas corre que se farta. Além de mais, os planetas não se medem aos palmos e qualquer coisa que esteja com uma temperatura ambiente de 220 graus negativos mirra, e não há Ana Malhoa que o estimule".

A argumentação de Plutão vai mais longe e sugere que existe corrupção na Liga de Planetas
"O nosso mal é estarmos longe do centro de decisão, neste caso, o Sol! Porque é que não despromovem os planetas que são apenas gases? Se nós (Plutão) estivéssemos cheio de gases seríamos muito maiores".

Entretanto, o arrivista planeta UB-313 descoberto no ano passado quer substituir Plutão na Primeira Liga. No entanto, Mercúrio Loureiro, presidente da Liga dos Planetas afirma que um sistema solar com mais do que 8 planetas torna-se pouco competitivo, para além disso, Plutão tem uma órbita meia maluca e por isso deve ser banido do principal campeonato planetário. Entretanto, e com esta confusão toda, o campeonato está suspenso e alguns planetas inclusivamente deixaram de girar.

Quem parece mais activo é Vénus, que este ano equipa com camisas novas e novo patrocinador:
Durex Barroso.

Para Zé Beto, Presidente da Associação dos Espectadores dos Jogos Interplanetários e do Além,
trata-se de uma pouca-vergonha tudo isto, "tínhamos comprado uma faixa nova a dizer que o Hospital Sobral Cid apoia o Planeta Agostini e agora vai tudo por água abaixo."

A Turma do Pé Preto...

Posted by Picasa Greatest Hits. Aqui

quinta-feira, setembro 14, 2006

DAD

"I was kid, you were my dad
I didn't always understand
I wanted freedom, you got mad
You were concerned, I got upset
I didn't recognize you yet
And did you cry, I know I did
When I lied to you
I didn't want to hurt you
I just never knew I did
You never told me that you loved me
I know you didn't know howI guess that shows we're much the same
'Cause I love you too and until now
I've never said those words out loud
I hope you're proud
To be my dad...
What are your secrets, do you pray
Is there a god that shows your way
I wish I knew...
Do you have crazy fantasies
What happens in your dreams
I want to know...
I guess you'll always be a mystery to me
But you taught me how to value life
And what else do I need
I have a dad who watches over me"

K´s Choice, Dad

À espera


Pé ante pé fui entrando. Limpei os meus pés e preparei-me para subir a longa escadaria que não sabia onde me levaria. Levou-me a uma porta que precisava de transpôr. Debaixo existiam uns raios de luz que contrastavam com a escuridão onde me encontrava. Bati, mas ninguém respondeu. Reparei que a porta estava encostada e fui entrando. Pé ante pé, com o sentimento de invasão do espaço de outrém. Cuidadosa, não fiz barulho. Não sabia onde estava. A casa estava estranhamente vazia, não havia vestígios de alguém a ter habitado outrora. Percebi que os raios de luz vinham da janela. Fiquei ali. Sentia-me angustiada, sozinha, e, apesar de não conhecer aquele sítio, sabia que nenhum sítio poderia fazer com que aqueles sentimentos passassem, pelo menos, assim, de repente. E fiquei ali... À espera. À espera que a tempestade acabasse para voltar a mais um dia normal e insípido. A mais um dia em que a normalidade do equilíbrio não deixa de transmitir um certo bem estar. A mais um dia em que não me sinto culpada de estar bem naquele momento, nem culpada de estar mal. E fiquei ali...

À espera...

quarta-feira, setembro 13, 2006

Oh.....

terça-feira, setembro 12, 2006

Jeff Buckley - live on canal - Hallelujah

Bombástica...

Escorpião

"Escorpião é o oitavo signo.
Seu simbolismo gravita em torno do prazer e das posses, como Touro, mas desta vez voltado para a relação com o outro. Daí vem o conceito clássico de que Escorpião corresponde ao sexo e às paixões possessivas que acompanham a vida amorosa.

No hemisfério norte, a entrada do Sol neste signo acontece no meio do outono. As árvores perdem duas folhas amareladas e preparam-se para a chegada do inverno. A vida parece concentrar-se em estado latente, à espera do momento mais adequado para o ressurgimento, quanto tiverem findado as agruras do ambiente. O escorpiano é assim: recolhe-se em seu interior e só se mostra quando vai agir, especialmente se a ordem é atacar.

Intensidade e paixão são importantes traços. Podem entregar-se a um propósito, ou pessoa, de corpo e alma, e não deixarão que as dificuldades os esmoreçam. Porém, são bastante melindrosos e ofendem-se por questões irrisórias. Rancorosos e vingativos, irão perseguir a revanche com a mesma persistência. Já que mantém parte de suas emoções reprimidas, os amigos jamais sabem até onde sua obstinação é movida por amor ou pelo ódio, ambos em níveis extrapolados.

Os escorpianos gostam de trabalhar em equipa e em tarefas comunitárias. São óptimos administradores de negócios de outras pessoas, mas não tão bons em seus próprios negócios. São possessivos, como os taurinos, mas com relação a pessoas. Podem até sentir-se dono delas, pois tendem a ser mandões e querer que tudo saia como eles desejam. Suas relações íntimas costumam ser magnéticas, bem como carregadas de drama. São bastante atraentes e eróticos. O sexo é parte essencial de suas vidas. Vêem o orgasmo como um portal dimensional, através do qual podem comungar do momento da criação.

Altos e baixos são uma constante em as vida. Dado que são sigilosos com relação ao que sentem, guardarão suas emoções dentro de si, até que transbordem ou entrem em erupção. A depressão inevitavelmente os levará para o pior dos infernos, mas é justamente aí que se encontra a chave para sua recuperação. Pois os escorpianos conhecem bem as profundezas da alma e possuem uma capacidade de regeneração espantosa. Retrair-se ao abismo é sua forma de expurgar as dores e as frustrações, para que consigam retornar purificados ao mundo, como uma fênix que renasce das próprias cinzas.

A intuição é um de seus pontos fortes, bem como a pesquisa. Acostumados a mistérios e segredos, sua mente possui a perspicácia e a intensidade necessárias para aprofundar-se em alguma questão. São pessoas com um grande apelo pelo oculto e pela ciência.

Na mitologia, os escorpião é um animal associado com a morte. A morte se representa na atitude do escorpiano de duas formas. A primeira é a sua habilidade de morrer simbolicamente e renascer renovado. A segunda é sua habilidade de "matar", pois ele tem em si a habilidade de focar seu ódio e sua perversidade em botes certeiros e peçonhentos. O veneno do escorpiano pode estar na sua crítica, nas palavras de desprezo ou nas intrigas que cria por vingança; pode estar mesmo apenas em seu olhar".

segunda-feira, setembro 11, 2006

Fire Inc. - Nowhere Fast

Começo da semana!!!

domingo, setembro 10, 2006

For Ever

"Para sempre. Amar-te-ei para sempre. Guardarei esta recordação para sempre. Usarei sempre esta marca de graxa para os sapatos. Mas quem é que pode jurar que fez, amou, pensou, manteve, viveu uma coisa para sempre? É preciso ter-se um coração inquebrável e mentes de chumbo. O que é que pode ser para sempre? Ora vejamos... ora, o creme Nívea. Diria que, razoavelmente, quanto ao creme Nívea, se pode arriscar o «para sempre». E depois... bem, talvez os sinais. Estes multiplicam-se como as pintas dos dálmatas, mas acho que não desaparecem. As gastrites não duram para sempre, os casamentos, muito menos, as fortunas, talvez.

O «para sempre» é limitativo. É um rochedo. Quando perguntaram ao meu amigo Augusto, que alguém conseguiu levar finalmente ao altar, «Aceitas a aqui presente como tua legítima esposa e prometes amá-la e respeitá-la sempre, nos bons e maus momentos, na saúde e na doença, até que a morte vos separe?», respondeu: «Claro». Não foi capaz de dizer um «Sim» claro e sonante, e tiveram de repetir a pergunta.

Como é que eu vou dizer que te amarei para sempre? Eu sei lá... não sou nenhuma vidente! Sei lá se, mais dia menos dia, não me transfiro para Madagáscar, tu queres ficar em Turim e eu ver-me-ei obrigada a amar um habitante nativo?

Meu amor... não há nada que seja para sempre. Posso jurar-te que te amarei mais do que posso, mas não para sempre. Pois é.

Amar-te-ei com intermitências. Como fazem todos os casais do mundo. Uns dias mais, outros dias menos. E, algumas vezes, chegarei mesmo a odiar-te. Nunca será um amor insistente como a chuva que faz sair as lesmas. Mas será um amor verdadeiro. E se, apesar de tudo, queres que te diga que te amarei para sempre, eu digo. Porque te amo. Mas não para sempre."


in, Solteira, Independente e Bem Acompanhada, Luciana Littizzetto

quinta-feira, setembro 07, 2006

Uma Senhora com "S" capital

Porque sei que o grande coração é a sua maior virtude. Porque sei que todos os valores que tem são nobres. Tem leveza de espírito, o que a faz ser uma ouvinte atenta e uma excelente conselheira. Jovem de espírito e uma energia transbordante, fazem uma companhia extraordinária. Porque nos maus momentos esteve lá, para me ensinar com a sua experiência de vida que há um mundo por descobrir e que nunca devemos deixar de lutar por aquilo que acreditamos. A coragem, a força e determinação são características que a acompanham e que transmite sensatamente.

As horas que passou à espera fizeram-na pensar que chegou ao fim de mais um ciclo de vida, o fim do ciclo laboral. Uma pessoa diferente, sem dúvida. Com uma intensidade de sentimentos que se sentem pela presença forte de uma mulher que já viveu muito e muito tem para contar. Fascinante. Fascinou-me.

Aqui fica a minha homenagem a uma Senhora com "S" capital, que me ensinou muitas coisas ao longo destes dois anos, porque a amizade não tem idade.
Fleetwood Mac - Seven Wonders

Listen, and you´ll know...
´Cause i believe i´ll live to see the seven wonders...

quarta-feira, setembro 06, 2006

Gabriel O Pensador Ate Quando

Até quando?

segunda-feira, setembro 04, 2006

Shaked, not stirred...

A rapariga que dança com o namorado e se mexe graciosamente, com a destreza e um equilíbrio improvisados feitos pelo momento. O namorado que a olha nos olhos e faz adivinhar o seu pensamento.

A mulher com traços orientais, pele morena, olhos grandes e verdes, destacados pelo risco de cor preta que os acompanha, que fala com o seu menino na relva seca do calor que se faz sentir.

Ao lado há quem durma. Ignorou o espaço físico e passou para outro estádio. E teve confiança para ficar simplesmente ali.

À frente há o despertar de uma consciência nova e a certeza de estar no caminho certo, porque te perdes com o novo e uma individualidade nunca será suficiente até que venha a ser. Ainda assim, o repartir é cuidado...

Lá ao fundo há uma mancha, de pessoas e de vermelho. Agitada vai a multidão, que pula freneticamente e se ergue pela energia que passa. A energia da massa que se transfere e o espírito de solidariedade que se vive nestes dias de festa. A união por um ideal, por um objectivo comum (quanto mais não seja daqueles que montam e fazem com que funcione)!

A união que mexe cá no fundo, que nos faz sentir bem. A tristeza de saber que há realidades que mereciam esta união, quando as circunstâncias que a produzem se reduzem ao clube de futebol ou país campeão...