sexta-feira, maio 20, 2005

As coisas boas da vida

Porque nunca é demais lembrar, aqui ficam algumas pequenas grandes coisas da vida que nos fazem sentir bem:

1. Apaixonar-se.

2. Rir tanto que até as faces doam.

3. Um chuveiro quente.

4. Um supermercado sem filas.

5. Um olhar especial.

6. Receber correio.

7. Conduzir numa estrada linda.

8. Ouvir no rádio a nossa música preferida.

9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.

10. Toalhas quentes acabadas de serem passadas ou aquecidas.

11. Encontrar a camisola que se quer em saldo e a metade do preço.

12. Batido de chocolate (ou baunilha) (ou ...).

13. Uma chamada de longa distância ... desejada.

14. Um banho de espuma.

15. Rir baixinho.

16. Uma boa conversa.

17. A praia.

18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.

19. Rir-se de si mesmo.

20. Chamadas à meia-noite que duram horas

21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.

22. Rir por nenhuma razão especial.

23. Alguém que te diz que és o máximo.

24. Rir de uma anedota que te vem à memória.

25. Amigos.

26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.

27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.

28. O primeiro beijo (ou o primeiro com um novo parceiro).

29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.

30. Brincar com um cachorrinho, ou um gato.

31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.

32. Belos sonhos.

33. Chocolate quente.

34. Fazeres-te à estrada com amigos.

35. Balanceares-te num baloiço.

36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a
bebida favorita.

37. Letras de canções nas capas de CD para poderes cantá-las sem te sentires
estúpido(a).

38. Assistir a um bom espectáculo.

39. Trocar um olhar com um(a) belo(a) desconhecido(a).

40. Ganhar um jogo renhido.

41. Fazer bolachas de chocolate.

42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.

43. Passar tempo com amigos íntimos.

44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.

45. Andar de mão dada com quem gostamos.

46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas, boas ou más,
nunca mudam.

47. Patinar sem cair.

48. Observar o contentamento de alguém que está a abrir um presente que lhe
ofereceste.

49. Ver o nascer-do-sol, ou o pôr-do-sol.

50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer um novo dia.

domingo, maio 15, 2005

So much to say

I say my hell is the closet I'm stuck inside
Can't see the light
And my Heaven is a nice house in the sky
Got central heating and I'm alright
Yeah, yeah, yeah
Can't see the light
Keep it locked up inside
Don't talk about it
Talk about the weather

Yeah, yeah, yeah...
Can't see the light
Open up my head and let me out, little baby
'Cause here we have been standing for a long, long time
Treading trodden trails for a long, long time

I say my hell is the closet I'm stuck inside
Can't see the light
And my Heaven is a nice house in the sky
Got central heating and I'm alright
'Cause here we have been standing for a long, long time
Treading trodden trails for a long, long time

I find sometimes it's easy to be myself
Sometimes I find it's better to be somebody else

I see you young and soft, oh little baby
Little feet, little hands, little feet, little baby
One year of cryin' and the words creep up inside
Creep into your mind, yeah

So much to say
So much to say...

'Cause here we have been standing for a long, long time
Treading trodden trails for a long, long time

I find sometimes it's easy to be myself
Sometimes I find it's better to be somebody else

So much to say
So much to say...
Open up my head and let me out, little baby.

Dave Matthews Band

sexta-feira, maio 13, 2005

Sapatos de gaja

Calcei os meus sapatos, vesti a minha gabardine e fiz-me, mais uma vez, à loucura dos transportes públicos.
Curiosamente, quando decido vestir a gabardine chove sempre qualquer coisinha. Oxalá tivesse sido assim no Inverno, qualquer coisinha sempre é mais do que nada.

Bom, depois de ficar várias vezes descalça, a percorrer o pequeno caminho que vai desde a paragem do autocarro até ao meu local de trabalho, dei comigo a pensar em sapatos, sapatos de gaja mais especificamente.

É que já não é a primeira vez que vou na rua e o meu sapato fica lá atrás. Perante tal ocorrência, hoje em dia já não sei, muito sinceramente, se me hei-de rir ou chorar. Bem, a surpresa à minha volta faz com que o riso seja a primeira reacção.

Ora, os sapatos são elegantérrimos, lindos, sofisticados e por aí fora. Aliás, tinham que ser, caso contrário não os teria comprado!!! (Mas era mesmo necessário ter escrito isto? Lol)

Mas porque raio, não inventam sapatos bonitos e confortáveis? Porque é que não se pode ter um 2 em 1? Será que tudo na vida é regido por escolhas?

Parece que a própria sociedade se dá ao trabalho de manter esta perspectiva dualitária, em que inevitavelmente há que passar pelo sacrifício da escolha. Afinal, "só se pode ter uma coisa!".

E o conforto, não conta?



quinta-feira, maio 12, 2005

Três vivas ao Rui Raposo!

O último plenário dos Agentes Técnicos Agrícolas decidiu um louvor a Rui Raposo. Foi uma aclamação vitoriosa a entrada de Rui Raposo, depois da decisão favorável às Acções Judiciais instauradas nos Tribunais de Comarca das Berlengas, das Ilhas Selvagens, da Musgueira e de Sporting do Ribatejo.

Os acólitos Agrícolas acorreram em massa para saudar o seu herói, que pensa-se, já terá ultrapassado a fama de Zé do Telhado e dos demais (muitos) filantropos do Distrito de Santarém.

Gritaram-se palavras de ordem ao “Führer” e louvou-se a sua tenacidade e determinação. Cuspiu-se e urinou-se numa parede, preparada para o efeito, que continha o nome dos 74984705995547589 mil juristas e advogados que jazem em reformatórios, sanatórios e campos de concentração.
Entre as palavras de ordem ouvia-se “Solução Final para os juristas, já!”



Rui Raposo pensa agora alargar a sua influência a Freixo-de-Espada-À-Cinta e a Unhais da Serra. Já ninguém pára estes Agentes Técnicos Agrícolas! FT

segunda-feira, maio 09, 2005

Paradise in me

"Consuming far too much
Ignoring the will to touch
The ones who don't have food at all...

I'm breathing
I'm wondering how
We watch Wheel of Fortune now
I close my eyes and try to see
A piece of paradise in me

Beat me up
And smash my brand new TV
To help me look for
A little piece of paradise in me

I'm dancing, I'm writing songs
About what bothers me the most
About those who can't dance at all...

I'm only jumping
I'm only freaking out
And I wonder what it's all about

To close my eyes and finally see
A piece of paradise in me

Beat me up
And smash my brand new TV
To help me look for
A little piece of paradise in me
A little piece of paradise in me"

K´S CHOICE

Escolhas

Quando era pequena e me perguntavam o que queria ser, respondia, muito prontamente, que queria ser cabeleireira.

Passados alguns anos, descobri que os meus modelos de outrora que deixavam experimentar todo o tipo de atrocidades sem nunca reclamar - as minhas bonecas - nunca poderiam vir a ter forma real. É que com o conhecimento inerente ao crescimento surgem novas realidades, novos âmbitos, objectivos.

Ainda que, por vezes, não seja ainda fácil descortinar qual será o nosso futuro na adolescência, sabia que uma de duas coisas iria ter de escolher. Em conformidade com a minha opção tomei o caminho conducente àquilo que hoje sei.

Lembro-me de querer ser independente, de um desejo de afirmação.

É claro que este processo de crescimento traz consigo a responsabilidade. A responsabilidade no trabalho, a responsabilidade de pagar contas, a responsabilidade de a partir de agora ter de contar apenas connosco e com mais ninguém.

Traz a escolha e a responsabilidade pela escolha.

Sei o que sou hoje, mas o que serei amanhã?

Não sei.

quarta-feira, maio 04, 2005

Salty days

Guardo comigo a nostalgia de verões antigos.
Guardo a saudade de um tempo que nunca mais voltará a ser como era.
Tenho saudades das pessoas, saudades da ingenuidade, da amizade, das primeiras férias sozinha.
Será este sentimento bom ou mau?
Continuar agarrado a bons momentos do passado não vivendo o presente, parece-me mau. Mas o intuito não será prendê-los, apenas reavivá-los, porque de facto tiveram a sua importância e estarão sempre presentes na minha memória.

Porque a mudança faz parte da evolução, sem, contudo, descurar o processo, aqui fica este instante de revivalismo.

Obrigada a todos aqueles a quem me refiro.
Tenho saudades vossas.

I guess life´s just the way it is!