segunda-feira, janeiro 29, 2007

Modest, Mouse-Coloured People

Modest Mouse - Dashboard (NEW SONG)

Single from "We Were Dead Before The Ship Even Sank"

A qualidade do som é má, mas pode ouvir-se aqui.

Modest Mouse - Float On

"Good News For People Who Love Bad News"

O título da banda americana de indie-rock, formada em 1993 surgiu quando o líder e cantor Isaac Brock leu o livro "The mark on the wall", de Virgínia Woolf, no qual a autora descreve a classe média operária inglesa como "modest, mouse-coloured people".

O novo álbum "We Were Dead Before The Ship Even Sank", que vai ser lançado a 20 de Março (cujo sinle de lançamento pode ser ouvido acima), conta com a participação de Johnny Marr, ex guitarrista dos The Smiths.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Uma Homenagem às Mulheres

terça-feira, janeiro 23, 2007

A minha

Aqui há uns dias fui ver o "Babel" e já tinha lido algumas críticas ao filme. Devo confessar que a que me ficou na retina foi a do Sr. Mário Torres, que abaixo se transcreve. Em bold estão os aspectos dos quais discordo totalmente dele, depois de ter visionado o filme.

“Alejandro González Iñárritu entrou no vocabulário da indústria cinematográfica com o sobrevalorizado "Amor Cão" e reincidiu com um confuso, embora curioso, "20 Gramas"(Certamente devido a lapso, o filme tem o nome de “21 Gramas”). Agora, perfila-se para uma chuva de Óscares com esta "elaborada" narrativa em mosaico, cruzando três histórias (quatro histórias), ligadas entre si, por mais do que óbvios fios ficcionais: um caçador japonês oferece a espingarda ao seu guia marroquino, que a vende a um pastor que, por sua vez, a dá aos filhos para protegerem os rebanhos dos chacais; os "queridos meninos" entretêm-se a disparar contra um autocarro de turistas e atingem uma americana (Cate Blanchett, para dar a necessária caução estelar) (não é suposto ser assim quando as personagens são fulcrais na história? Qual é o choque? Somos habituados a que todos os filmes tenham sempre alguma estrela de Hollywood.), em viagem de reconciliação (nunca se percebe bem) com o marido (Brad Pitt, em mais um "papel de embrulho" luxuoso) (o mesmo relativamente a Cate Blanchett), cujos filhos (loiros e "anglos", como convém) (tendo em conta os personagens pais, estranho seria que fossem morenos) estão ao cuidado de uma empregada mexicana, clandestina; esta, porque não tem com quem os deixar, atravessa com eles a fronteira, para assistir ao casamento do filho. No regresso, conduzidos pelo sobrinho da mexicana (pobre Gael Garcia Bernal, para apelar ao mercado hispano falante), têm problemas com a polícia fronteiriça e as adoráveis crianças acabam perdidas no deserto e a dita cuja criada é extraditada. Entretanto, e pelo meio, com montagem paralela, bem denunciada, o caçador japonês (tinham-se esquecido do caçador japonês?), tinha uma filha surda-muda e ninfomaníaca, (devo dizer que este comentário me choca de sobremaneira: para quem já viu o filme e é dotado de alguma sensibilidade, consegue perceber claramente que o que está em causa neste comportamento demonstrado pela filha não é a compulsão em ter sexo, mas é sim demonstrativo de uma falta de afecto emocional. Uma necessidade de chamar à atenção pela falta de outras necessidades que, em última análise, não se identificam com o prazer físico do sexo, culminando em sentimentos de rejeição, o que vem agravar o processo.) filha de uma mãe suicida. As imagens na televisão, relatando o imbróglio internacional, fazem o resto e lançam os três (quatro: a história da japonesa, do casal em reconciliação, da mexicana e dos miúdos que atiram contra o autocarro, são quatro histórias paralelas) episódios, em lentíssima velocidade, a caminho da Babel do título, glosa do mito bíblico e modo de arrumar, no mesmo pacote, os marroquinos terceiro mundistas, os japoneses da sociedade da abundância e da massificação e os mexicanos da diáspora (e não só), que fornecem a componente folclórica das danças e das bodas (muito bem conseguido, devo dizê-lo, consegue-se entrar noutro mundo assim que as personagens passam a fronteira), para além de identificarem Iñarritu com o que dele se espera: o condimento hispânico para apimentar.”

O filme é dotado de várias situações que podem ser analisadas não tão superficialmente quanto o que foi descrito atrás. Sentimentos como a intolerância, o egoísmo, a generosidade, amor incondicional e ainda o de injustiça são exaltados ao longo do decorrer destas quatro histórias. O resultado é um nó na garganta. Fica-se a pensar. Nada de novo nos é apresentado no écran, contudo, vê-las de fora é sempre diferente.

Muito bom, é a minha apreciação.

sábado, janeiro 20, 2007

Red Hot chilli Peppers-Snow ((Hey Ho))

Listen what I say...Ho

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Ia jurar que...

Naquelas tardes tórridas de Verão em que uma blusa de alças é demasiada roupa para conseguir suportar calor, nos fins onde o sol se põe agradavelmente aos olhos de quem repara nele e a blusa é agora mais reconfortante, nas noites regadas de conversas, de risos, música e cansaço; cheias de gente em todo o lado, novos e velhos apreciadores específicos, onde as casas de banho nunca estão sozinhas. Onde nunca se está sozinho em qualquer lado que estejamos. Quando a relva outrora verde, em parceria com o palco, anuncia a sua derrota aos que se deitam e se sentam ou ocupam um espaço reduzido do tamanho dos pés,
eu ía jurar que consegui ouvir cada um dos instrumentos, que consegui seguir o ritmo de cada um interpoladamente. Ía jurar que conseguia ficar até cair para o lado de exaustão...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

And then you hit me...


Achei a resposta para todas as minhas perguntas. Encontrei a forma de me sentir tranquila e satisfeita. Não pergunto, não quero saber. Sou ignorante. Se especulo quando me dizem apenas metade de uma frase, não especularei desta vez, porque não vou perguntar. Tenho medo, da resposta. E assim, mais uma vez, fujo. Fujo da realidade externa e entro na minha, bem mais confortável, por sinal.

Se me parece ridículo ouvir falar de sentimentos com os quais me sinto familiarizada e que tento esquecer porque já ultrapassados, não menos ridículo me parece escrevê-los. And yet, how can i put it all outside?

Apetecia-me ficar quieta. Não, apetecia sentir-me útil. Apetecia-me estalar os dedos.

Como passa o medo?

sábado, janeiro 13, 2007

The Beatles - Twist and Shout!

Bom fim de semana!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Há 2 anos...


A escrever toda a porcaria que me passa pela cabeça. Desde a paisagem abundante e luxuriante de Cacilhas (imagine-se) que me fez lembrar o Brasil, às considerações pessoais e música escolhida a dedo (leiam-se dedos para teclar o endereço do youtube), aqui estou eu, passados dois anos a atirar mais umas baboseiras para o ar.

Há coisas assim. O inventor deste instrumento possibilitou que as pessoas entrassem em contacto umas com as outras, dispusessem em sentido contrário nas opiniões. Não deixa de ser engraçado e curioso ter um blog. Um espaço onde se pode dar largas à imaginação ou não.

Como diz Virginia Woolf: "O bom diarista é aquele que escreve para si apenas ou para uma posteridade tão distante que pode sem risco ouvir qualquer segredo e correctamente avaliar cada motivo. Para esse público não há necessidade de afectação ou restrição."

Aqui ficam relembrados em parcas palavras os dois anos de existência desta coisa a que se chama blog. O meu blog.