terça-feira, setembro 25, 2007

Pinta-me, meu amor...

Pinta-me. Não precisa de ser exacto, não precisa de ser um retrato com as cores originais, não precisa de ter a reprodução fiel dos meus contornos, mas pinta-me. Mostra-me como sou aos teus olhos, como gostaria de ser para ti. Acalenta o meu mundo imaginário e faz-me sentir, ainda que por um momento apenas, que fiquei e trouxe algo de valor à tua vida. Preenche as minhas fantasias onde não há espaço para a tristeza e a imperfeição. Mostra-me que o que está no quadro é, afinal, o mundo real. Pinta-me, que ainda agora começo a sentir os laços frios deixados pelas amarguras anteriores e entro passo a passo numa realidade que não é a minha, mas que é a tua.

Abraça-me e diz-me que a minha esperança não foi vã, que fiz bem em ter-me refugiado no meu mundo e que o que aguentei foi por um objectivo que se concretizou...

Pinta-me, meu amor...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Tell me what you see, I´ll tell you what you are...