quinta-feira, dezembro 28, 2006
A frase marcante com que me deparo desde os tempos da minha existência:
"Ah (tal não é o espanto), afinal até és uma gaja muito porreira!"
Vai-se lá saber porquê...
segunda-feira, dezembro 18, 2006
antony and the johnsons - Fistful of Love
A qualidade do som não é boa, mas a música em si supera-a.
A qualidade do som não é boa, mas a música em si supera-a.
A Peixinho da Horta deseja a todos os votos de um Natal cheio de prendas e comidinha e muitos mimos!
terça-feira, dezembro 12, 2006
domingo, dezembro 10, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Desculpa!
Não percebia nos meus tenros anos de infância as rixas e atritos entre pessoas antes amigas ou familiares, que como consequência levam ao afastamento para uma vida inteira. Parece que à medida que nos vamos tornando adultos, cada decisão ou palavra que se diz tem um sabor definitivo e inalteravel. Impotência e falta de liberdade no agir para determinar que assim não seja.
Quais são os verdadeiros motivos para não se voltar atrás numa decisão que eventualmente foi tomada num impulso ou em virtude de um chorrilho de palavras ditas só porque se estava num dia mau, num acumular de tensões que precisavam de ter sido libertadas previamente ou simplesmente em virtude de erro de conduta da outra parte.
Mas será que toda a gente pode errar e voltar à mesma linha de continuidade? Orgulho, rancor ou mágoa? Será que o perdão será tão difícil de atingir? Será "desculpa" uma palavra tão absurda e impossível de ser dita? Será que resolve alguma coisa? E porque é que não resolve? Porque é que passam a vida toda a dizer-nos para descomplicarmos o complicado e ver as coisas de forma simples e nestes casos, a tendência é inversa?
Porque é que as crianças não têm deste tipo de problemas? Será pela sua inocência, pela visão simplista das coisas? Será porque os seus comportamentos têm uma conotação não intencional, que em bom rigor, nem é colocado em análise?
Porque é que sabemos que se dizem e fazem as coisas mais parvas e ofensivas quando estamos de cabeça quente, que no fundo não são verdadeiras e não damos o mesmo benefício da dúvida à outra parte? Porque perdoamos mas nos lembramos das coisas que foram ditas pela outra parte, mesmo sabendo que assim é?
Porque é que não utilizamos a projecção neste caso para o efeito positivo? Porque não falam as pessoas de coração aberto?
Complicado...