quinta-feira, julho 14, 2005

Petição contra fim do Ballet Gulbenkian na internet




Meus amigos,

pensando que, tal como eu, já devem ter recebido um e-mail sobre um abaixo-assinado electrónico contra a extinção do Ballet da Gulbenkian, achei por conveniente transcrever a notícia expressa hoje no jornal "Metro". Assim, abaixo se informa do seguinte:

« Em reacção ao anúncio da extinção do Ballet Gulbenkian, foi criado um abaixo-assinado na internet. Na tarde de ontem [13 de Julho], o documento ultrapassava já as 11 mil assinaturas em protesto contra a decisão.
(...)

O presidente do Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian, Rui Avilar, afirmou entretanto que a posição anunciada na terça-feira passada não será alterada. "Foi uma decisão tomada por unanimidade pelo Conselho de Administração. É irreversível", afirmou. As declarações foam feitas após uma reunião com o Presidente da República, no âmbito da ronda de audiências que Jorge Sampaio está a realizar com várias personalidades portuguesas sobre o Estado da Europa.»

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Olá Peixinho
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Gostaria de saber em particular se o orçamento do Ballet remeterá na integra para o dito apoio à internacionalização das companhias e bolsas para os dançarinos.
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Como ponto de partida, incentivos à criação de um mercado em detrimento de uma estrutura residente parece-me aceitável mas tudo isto cheira a uma manobra de redução de verbas aplicadas às actividades culturais da Gulbenkian - Se é necessário fazer cortes orçamentais que o digam explicitamente e abra-se um debate transparente mas não nos atirem areia para os olhos.
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Diana F.

5:15 PM  
Anonymous Anônimo said...

Duas notícias merecem o meu comentário, nestes dias que vão correndo entre a greve na Administração Pública e as férias.
Fomos, todos, surpreendidos com a súbita extinção da Compª de Bailado da Gulbenkian e sentimos que algo que não pertence só à Fundação, mas a todos nós, nos é tirado.
Esta decisão faz-nos pensar que os objectivos que o fundador desta Instituição traçou para a mesma poderão estar a ser postos em causa, valorizando-se em detrimento dos mesmos os "supremos" interesses económicos.
O vazio que já se sente é maior porque as alternativas existentes são poucas. Afinal o investimento, porque de um real investimento se trata, por parte do Estado nesta como noutras áreas da cultura é tão pouco ou nenhum que qualquer decisão do tipo da da Gulbenkian se torna mais valorizada.
Outro assunto que despertou a minha e a nossa atenção nestes dias tem a ver com uma hipotética acção de luta de polícias que envolveria o bloqueamento do trânsito nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama.
Antes de mais, importa esclarecer que quem anuncia esta intenção é uma pequena organização sindical, com representatividade e legitimidade para falar em nome dos profissionais de polícia bem reduzida.
Nada tem a ver com ASPP sucessora da associação profissional que tão arduamente lutou para que na PSP passasse a existir o direito de associação sindical, ainda que com limitações.
Daqui se possa pensar que das duas uma. Ou os dirigentes do dito "sindicato" só se querem fazer ouvir, independentemente de concretizarem, ou não, as acções que anunciaram, ou irresponsavelmente, ao anunciarem esta acção não perceberam os perigos daí decorrentes e o carácter provocatório inerente.
A acção sindical na polícia está balizada legalmente e é neste quadro que os seus legítimos representantes têm agido.
Daí que se possa recear ser o anúncio desta acção desproporcionada um pretexto (óptimo!)para que o Governo proponha maiores restrições à liberdade sindical no sector.
A ASPP fez o que devia fazer enquanto entidade sindical responsa´vel - não se pronunciou sobre o assunto.

5:13 PM  

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