O Gregório
Caríssimos,
vão-me desculpar, mas hoje não é um dia fácil para mim... E como tal, aproveito esta parte introdutória para justificar as possíveis quaisquer coisas que possam surgir no texto (tipo: "desculpem lá qualquer coisinha!").
Lembrei-me do nosso amigo/inimigo Gregório que é conhecido universalmente (sim, porque toda a gente o conhece, umas por umas razões, outras por outras). Amigo/inimigo porque numas vezes alivia, mas, por outro lado, se ele quer fazer uma visita é porque a parte orgânica não vai lá muito bem...
Por isso é que há o "chamar o Gregório" (versão amigável), em que nós queremos e precisamos, de facto, da companhia dele e somos nós que os chamamos e há as outras situações em que ele quer mesmo vir fazer-nos companhia, porque acha que somos merecedores do sofrimento (tal como os castigadores da parvoíce - para quem os conhece) e nessas, lamentavelmente, não há nada a fazer (versão inimigável).
O Gregório é de convicções fortes. Quando teima em aparecer, aparece mesmo, dê lá por onde der...
O problema que se coloca é onde devemos receber o nosso Gregório nestes últimos casos.
É que quando o queremos, temos tempo suficiente para o receber com tudo a que tem direito: boa vista, ao ar livre ou no interior, com sol ou sem sol, com luz ou sem luz e por aí adiante...
Mas quando ele aparece de surpresa é uma chatice. Ele não quer saber se o pessoal não pode naquela altura, ou porque não está em casa, ou porque não está num sítio em que se possa condignamente acolhê-lo, pura e simplesmente.
Agora imaginem o que é, por exemplo, ir uma pessoa no autocarro ou noutro transporte público, apinhado de comuns mortais, como é normal, e, de repente, o Gregório começa a marcar presença. Pois é... como se não bastasse o facto da pessoa se sentir enjoada e ir ali com aquela gente toda aos encontrões, às vezes a respirar os odores mais diversos, cuja mistura os tranforma num aroma único, geralmente a refogado, aparece o Gregório e diz: " Ah e tal e coiso e tem que ser!" e a pessoa responde-lhe: "mas aqui? não pode ser lá fora, quando sair na próxima paragem? Prometo que saio, espera só um bocadinho!" E o Gregório com um ar sério e impenetrável, sem pingo de sensibilidade volta a dizer:! Não, é aqui, é aqui! Mas, afinal, quem é que manda? Quer-me cá parecer que sou eu! E não há mais discussão!".
E, "prontos", o pessoal faz figura de urso a implorar para nada e faz figura de porco porque vomita contra a sua vontade dentro do habitáculo comum. Nalguns casos, o Gregório é tão rápido, que pode mesmo atingir a pessoa que está ao nosso lado e depois, como é que é?
Ah, pois é! Isto não é fácil e eu nem quero pensar no que vem a seguir!
Oxalá o Gregório nunca queira ser meu inimigo!...
vão-me desculpar, mas hoje não é um dia fácil para mim... E como tal, aproveito esta parte introdutória para justificar as possíveis quaisquer coisas que possam surgir no texto (tipo: "desculpem lá qualquer coisinha!").
Lembrei-me do nosso amigo/inimigo Gregório que é conhecido universalmente (sim, porque toda a gente o conhece, umas por umas razões, outras por outras). Amigo/inimigo porque numas vezes alivia, mas, por outro lado, se ele quer fazer uma visita é porque a parte orgânica não vai lá muito bem...
Por isso é que há o "chamar o Gregório" (versão amigável), em que nós queremos e precisamos, de facto, da companhia dele e somos nós que os chamamos e há as outras situações em que ele quer mesmo vir fazer-nos companhia, porque acha que somos merecedores do sofrimento (tal como os castigadores da parvoíce - para quem os conhece) e nessas, lamentavelmente, não há nada a fazer (versão inimigável).
O Gregório é de convicções fortes. Quando teima em aparecer, aparece mesmo, dê lá por onde der...
O problema que se coloca é onde devemos receber o nosso Gregório nestes últimos casos.
É que quando o queremos, temos tempo suficiente para o receber com tudo a que tem direito: boa vista, ao ar livre ou no interior, com sol ou sem sol, com luz ou sem luz e por aí adiante...
Mas quando ele aparece de surpresa é uma chatice. Ele não quer saber se o pessoal não pode naquela altura, ou porque não está em casa, ou porque não está num sítio em que se possa condignamente acolhê-lo, pura e simplesmente.
Agora imaginem o que é, por exemplo, ir uma pessoa no autocarro ou noutro transporte público, apinhado de comuns mortais, como é normal, e, de repente, o Gregório começa a marcar presença. Pois é... como se não bastasse o facto da pessoa se sentir enjoada e ir ali com aquela gente toda aos encontrões, às vezes a respirar os odores mais diversos, cuja mistura os tranforma num aroma único, geralmente a refogado, aparece o Gregório e diz: " Ah e tal e coiso e tem que ser!" e a pessoa responde-lhe: "mas aqui? não pode ser lá fora, quando sair na próxima paragem? Prometo que saio, espera só um bocadinho!" E o Gregório com um ar sério e impenetrável, sem pingo de sensibilidade volta a dizer:! Não, é aqui, é aqui! Mas, afinal, quem é que manda? Quer-me cá parecer que sou eu! E não há mais discussão!".
E, "prontos", o pessoal faz figura de urso a implorar para nada e faz figura de porco porque vomita contra a sua vontade dentro do habitáculo comum. Nalguns casos, o Gregório é tão rápido, que pode mesmo atingir a pessoa que está ao nosso lado e depois, como é que é?
Ah, pois é! Isto não é fácil e eu nem quero pensar no que vem a seguir!
Oxalá o Gregório nunca queira ser meu inimigo!...
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home