Hoje não me apeteceu ler...
Bom dia!
Vinha eu a caminho do trabalho, percorrendo o mesmo trajecto de sempre até chegar ao dito cujo, utilizando os mais variados meios de comunicação (desde os terrestres aos fluviais), quando dei por mim a pensar na comida, no seu sentido literal e consequentes efeitos estéticos.
E aqui a superficialidade de ainda não ter explicado a que propósito surgiu isto, poderia levar alguém a pensar: "Claro, todas as gajas se preocupam com isso! Têm sempre a mania que estão gordas e por isso pensam em comida, naquilo que podem ou não comer!" para concluir que "Naturalmente, pensam em comida!".
Mas não, de facto foi e não foi neste âmbito que isto me veio à cabeça.
Eu explico: todos os dias costumo passar os 15/20 minutos do percurso do barco [que, diga-se de passagem e há que fazê-lo com frontalidade, porque não devemos só criticar mas também elogiar, é um belíssimo barco, com tudo a que temos direito: rapidez, conforto e segurança(será?).] que liga o Barreiro a Lisboa a ler.
Este hábito é um velho hábito porque, para quem não sabe, os antigos barcos demoravam um fantástico período de 30/35 minutos a fazer o mesmo percurso. Ora, o que é que se fazia durante este tempo? Lia-se, fumava-se um cigarrinho na varanda, enquanto se apreciava o rio, ou mesmo no bar a acompanhar o café... Felizmente ou infelizmente, com a chegada dos velozes barcos, foi-se o contacto com o ar livre e com o fumo do tabaco. Bom, mas há sempre vantagens e desvantagens...
Acontece que hoje não me apeteceu ler. Há dias assim. Em vez da tão acostumada leitura, hoje decidi passar a viagem a desfrutar da paisagem. Não em completa sintonia e fusão com o meio ambiente, porque já não existem as supra referidas varandas, mas lá dentro, no quentinho. De qualquer forma adianto já que mesmo que as houvesse, hoje não era um bom dia para isso, que está um frio de rachar tudo...
Ia eu a meio do rio Tejo quando Cacilhas começou a querer fazer parte do retrato. A minha visão imaginativa aliada à minha miopia (sim, porque, naturalmente, se não vinha a ler não pus os óculos) fizeram-me lembrar o Brasil. E porquê o Brasil, perguntam vocês. O que é que o Brasil tem a ver com Cacilhas? Ora bem, nada. Mas eu já referi que não tinha os óculos e de facto, quando se começa a avistar Cacilhas, deparamo-nos com vegetação. Visto de cima, o Brasil é todo ele muito verde. E aqui refiro-me apenas à parte nordestina que é onde estive e só aquela que conheço.
Continuo nesta engrenagem e o que é que vem no seguimento? Cacilhas, verde, Brasil, clima quente.
Pois é, e agora é que é! No Verão existe uma exacerbada preocupação em manter os corpos esbeltos, pois que os mesmos são consciente ou inconscientemente exibidos em locais públicos ou em bens do domínio público.
O pessoal faz ginástica, faz dieta e bebe muita água. As dietas são muitas vezes rigorosas a ponto de eliminar qualquer pequeno pecado alimentício.
O que me fez pensar que se o nosso país tivesse um clima quente todo ano, andaríamos sempre preocupados com o físico e, por conseguinte, não poderíamos cometer o tal pecado e comer todas as coisas boas, com a desculpa de que as vestes quentes, pesadas e mais largas esconderiam os quilos a mais ganhos nesta altura do ano.
Concluindo no sentido de que "Ainda bem que há Inverno!".
Equilíbrio acima de tudo...
Abracinho
Vinha eu a caminho do trabalho, percorrendo o mesmo trajecto de sempre até chegar ao dito cujo, utilizando os mais variados meios de comunicação (desde os terrestres aos fluviais), quando dei por mim a pensar na comida, no seu sentido literal e consequentes efeitos estéticos.
E aqui a superficialidade de ainda não ter explicado a que propósito surgiu isto, poderia levar alguém a pensar: "Claro, todas as gajas se preocupam com isso! Têm sempre a mania que estão gordas e por isso pensam em comida, naquilo que podem ou não comer!" para concluir que "Naturalmente, pensam em comida!".
Mas não, de facto foi e não foi neste âmbito que isto me veio à cabeça.
Eu explico: todos os dias costumo passar os 15/20 minutos do percurso do barco [que, diga-se de passagem e há que fazê-lo com frontalidade, porque não devemos só criticar mas também elogiar, é um belíssimo barco, com tudo a que temos direito: rapidez, conforto e segurança(será?).] que liga o Barreiro a Lisboa a ler.
Este hábito é um velho hábito porque, para quem não sabe, os antigos barcos demoravam um fantástico período de 30/35 minutos a fazer o mesmo percurso. Ora, o que é que se fazia durante este tempo? Lia-se, fumava-se um cigarrinho na varanda, enquanto se apreciava o rio, ou mesmo no bar a acompanhar o café... Felizmente ou infelizmente, com a chegada dos velozes barcos, foi-se o contacto com o ar livre e com o fumo do tabaco. Bom, mas há sempre vantagens e desvantagens...
Acontece que hoje não me apeteceu ler. Há dias assim. Em vez da tão acostumada leitura, hoje decidi passar a viagem a desfrutar da paisagem. Não em completa sintonia e fusão com o meio ambiente, porque já não existem as supra referidas varandas, mas lá dentro, no quentinho. De qualquer forma adianto já que mesmo que as houvesse, hoje não era um bom dia para isso, que está um frio de rachar tudo...
Ia eu a meio do rio Tejo quando Cacilhas começou a querer fazer parte do retrato. A minha visão imaginativa aliada à minha miopia (sim, porque, naturalmente, se não vinha a ler não pus os óculos) fizeram-me lembrar o Brasil. E porquê o Brasil, perguntam vocês. O que é que o Brasil tem a ver com Cacilhas? Ora bem, nada. Mas eu já referi que não tinha os óculos e de facto, quando se começa a avistar Cacilhas, deparamo-nos com vegetação. Visto de cima, o Brasil é todo ele muito verde. E aqui refiro-me apenas à parte nordestina que é onde estive e só aquela que conheço.
Continuo nesta engrenagem e o que é que vem no seguimento? Cacilhas, verde, Brasil, clima quente.
Pois é, e agora é que é! No Verão existe uma exacerbada preocupação em manter os corpos esbeltos, pois que os mesmos são consciente ou inconscientemente exibidos em locais públicos ou em bens do domínio público.
O pessoal faz ginástica, faz dieta e bebe muita água. As dietas são muitas vezes rigorosas a ponto de eliminar qualquer pequeno pecado alimentício.
O que me fez pensar que se o nosso país tivesse um clima quente todo ano, andaríamos sempre preocupados com o físico e, por conseguinte, não poderíamos cometer o tal pecado e comer todas as coisas boas, com a desculpa de que as vestes quentes, pesadas e mais largas esconderiam os quilos a mais ganhos nesta altura do ano.
Concluindo no sentido de que "Ainda bem que há Inverno!".
Equilíbrio acima de tudo...
Abracinho
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