Analfabetismo emocional funcional
Como reage o ser humano, confontado com as várias adversidades que a vida lhe põe à frente?
Adapta-se. Porque a mudança é uma constante e nada é definitivo. Tudo é efémero, até mesmo o amor e o sofrimento. O que nos magoa em certo momento deixa de causar impacto com o passar do tempo.
O ser humano aprende a viver com isso e a incorporar no seu leque de experiências mais uma menos boa. A questão que se coloca é: será que consegue aprender alguma coisa? Será que a experiência menos boa fará com que não volte a repetir o mesmo erro? A resposta a isto será fácil se pensarmos no exemplo de uma criança que, ao sentir o calor demasiado nas suas mãos, se queima. Chora, inevitavelmente, e sabe que se puser as mãos no mesmo sítio se queimará novamente. Aprendeu qualquer coisa, ainda que tenha ficado com mazelas.
E o processo de aprendizagem do adulto? Será assim tão simples e fácil como o das crianças? Ou sofrerão os adultos de um "analfabetismo emocional funcional" crónico? Com capacidade de suportar o sofrimento, reagir, adaptar, mas sem conseguir interpretá-lo e usá-lo como parte do seu crescimento pessoal?
Adapta-se. Porque a mudança é uma constante e nada é definitivo. Tudo é efémero, até mesmo o amor e o sofrimento. O que nos magoa em certo momento deixa de causar impacto com o passar do tempo.
O ser humano aprende a viver com isso e a incorporar no seu leque de experiências mais uma menos boa. A questão que se coloca é: será que consegue aprender alguma coisa? Será que a experiência menos boa fará com que não volte a repetir o mesmo erro? A resposta a isto será fácil se pensarmos no exemplo de uma criança que, ao sentir o calor demasiado nas suas mãos, se queima. Chora, inevitavelmente, e sabe que se puser as mãos no mesmo sítio se queimará novamente. Aprendeu qualquer coisa, ainda que tenha ficado com mazelas.
E o processo de aprendizagem do adulto? Será assim tão simples e fácil como o das crianças? Ou sofrerão os adultos de um "analfabetismo emocional funcional" crónico? Com capacidade de suportar o sofrimento, reagir, adaptar, mas sem conseguir interpretá-lo e usá-lo como parte do seu crescimento pessoal?
2 Comments:
Sem dúvida que muita gente sofre deste tipo de problema. A aprendizagem é dura, e raramente se consegue fazer sozinho...
Pois é...
A minha "reoria" é outra...
É que, no nosso processo de crescimento (de adultificação), ensinam-nos (ou melhor incutem-nos), que para sermos verdadeiramente adultos, temos de deixar de ser crianças...
Nada mais errado!
Nunca devemos preder aquilo que as crianças tèm de inicência na descoberta de novas sensações...
Gaibéu
Postar um comentário
<< Home