Como se chama?
Avenida da República,
Trânsito caótico
10.00am
E penso em relações humanas.
A conclusão a que chego é a de que nos cortam o cordão umbilical à nascença para sempre. Nascemos acompanhados, porque precisamos de quem nos corte o cordão e morremos sozinhos.
Porquê?
As âncoras da nossa vida são as pessoas com quem podemos sempre contar, independentemente do fatalismo, são aquelas a quem queremos sempre bem, que nos apoiam a 100% e que terão sempre um colo onde podemos sentar e um ombro onde podemos encostar a nossa cabeça, seja qual for a nossa idade. São as pessoas da nossa família, os nossos pais.
A lei natural da sobrevivência, diz-nos que os pais morrem primeiro que os filhos.
Os filhos casam e têm filhos. Tornam-se eles próprios âncoras.
Mas também descasam ou permanecem juntos até que a morte os separe.
Quem são as âncoras daqueles que descasam?
Sozinho ou acompanhado por não se conseguir estar sozinho?
Que relações são estas que são uma acomodação aos dias, um carinho adquirido, uma ternura por querer bem, mas que permitem que uma terceira pessoa entre nesse espaço?
É o Homem um ser monogâmico ou poligâmico? O que se chama à vontade de satisfazer os impulsos sexuais, sem prejuízo de voltar para a cama do lar?
É estar-se completo e a natureza do Homem é mesmo assim e não há nada a fazer ou é o medo de arriscar e acreditar que a vida é mesmo assim, que não é possível ser-se feliz só com uma pessoa?
É o quê?
Trânsito caótico
10.00am
E penso em relações humanas.
A conclusão a que chego é a de que nos cortam o cordão umbilical à nascença para sempre. Nascemos acompanhados, porque precisamos de quem nos corte o cordão e morremos sozinhos.
Porquê?
As âncoras da nossa vida são as pessoas com quem podemos sempre contar, independentemente do fatalismo, são aquelas a quem queremos sempre bem, que nos apoiam a 100% e que terão sempre um colo onde podemos sentar e um ombro onde podemos encostar a nossa cabeça, seja qual for a nossa idade. São as pessoas da nossa família, os nossos pais.
A lei natural da sobrevivência, diz-nos que os pais morrem primeiro que os filhos.
Os filhos casam e têm filhos. Tornam-se eles próprios âncoras.
Mas também descasam ou permanecem juntos até que a morte os separe.
Quem são as âncoras daqueles que descasam?
Sozinho ou acompanhado por não se conseguir estar sozinho?
Que relações são estas que são uma acomodação aos dias, um carinho adquirido, uma ternura por querer bem, mas que permitem que uma terceira pessoa entre nesse espaço?
É o Homem um ser monogâmico ou poligâmico? O que se chama à vontade de satisfazer os impulsos sexuais, sem prejuízo de voltar para a cama do lar?
É estar-se completo e a natureza do Homem é mesmo assim e não há nada a fazer ou é o medo de arriscar e acreditar que a vida é mesmo assim, que não é possível ser-se feliz só com uma pessoa?
É o quê?
1 Comments:
Concordo plenamente...
Na minha sincera opinião a monogamia é assassina. Não se integra em nenhuma ideia da concepção e essência do homem. Tudo o que fazemos, fazemos em comunidade, tudo o que possuímos é no plural. A singularidade e a ideia de Família na óptica actual é evidencia das ideologias políticas e religiosas.
Lembra-te dos gregos clássicos e tão felizes que eles eram. E tão desenvolvidos que ainda hoje são a base de toda a cultura Ocidental.
Em suma, não acredito no amor singular. O amor vive-se sempre no plural, e não o plural de 2 mas sim o plural das atracções e dos afectos e carinhos do dia a dia...
PS: Menos divórcios, menos trabalho na justiça....
Beijos... e Boa Páscoa
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